CNT – CENTRAL NACIONAL DE TELEVISÃO
Com a minha saída da Teleview em Fevereiro de 2001, eu me recebia apenas da CNT, que passava por uma fase de reestruturação. Com o ganho, eu pagava o aluguel e as minhas contas. Não sobrava nada.
Em junho de 2001, com a inauguração do Teatro da Lapa, a CNT ampliou os programas produzidos em São Paulo na grade nacional da rede. A equipe técnica ganhou novos integrantes e foi dividida em duas novas equipes. Uma equipe com os programas de auditório no Teatro da Lapa e a outra equipe, na qual eu estava, ficaria com os programas em estúdios na Alameda Santos.
Com o grande número de funcionários, a CNT contratou o gerente-de-operações Henrique Inácio e sua auxiliar Kênia Maciel Tomac.
Com as saídas dos programas “Mãe de Gravata”, que foi para a Rede Mulher, e “Estilo Ramy” para a Gazeta, a CNT estreou dois novos programas em estúdios, como o “Programa Ferreira Netto” com o próprio e “CNT Esporte” com Olivério Júnior. Eu trabalhava na equipe técnica e, ainda, ajudava na produção dos programas.
De manhã, eu trabalhava na produção e equipe técnica do “CNT Esporte”, com os produtores Frederico Batalha e Elaine Fernandes.
À noite, eu estava na produção e equipe técnica do “Programa Ferreira Netto”, com o diretor Oswaldo Bizordi (Wadico) e as produtoras Andréa Frare e Luciana Abreu, que seis meses depois foram substituídas por Érica Rossini e Carla Fernandes.
E, aos domingos à noite, eu estava no “Mesa Redonda”, com o produtor Fábio Bolla.
A partir de Junho de 2002, a CNT reduziu custos, fechou o Teatro da Lapa, dispensou vários funcionários e a maioria dos programas saíram da grade de programação. Por causa da Copa do Mundo, na Coréia do Sul e no Japão, permaneceram o “CNT Esporte” ao meio-dia e o “Mesa Redonda” aos domingos à noite. Aliás, durante a Copa do Mundo, fiz alguns comerciais e algumas telas e animações para os programas de esporte que foram elogiados pelos clientes e telespectadores.
No fim de Outubro de 2002, a CNT dispensou todos os funcionários da equipe técnica. Sem emprego, devolvi as chaves do apartamento e retornei à casa dos meus pais em Piracicaba, interior de São Paulo. Precisava revirar a minha vida.
Em janeiro de 2003, com o visto de trabalho e o passaporte na mão, eu fui trabalhar em fábricas no Japão.
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