sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

AISIN SEIKI CORPORATION

AISIN - MARUSAN

Após 20 meses de Suzuki, em Kosai na província de Shizuoka, eu trabalhei na Aisin Seiki Corporation em Anjo na província de Aichi. Principal fornecedora de autopeças para a gigante da indústria automobilística Toyota.

Na Aisin, por sinal, eu tive o primeiro contato com as disciplinas da Toyota, principalmente os 5S (tradução em português para segurança, saúde, qualidade, quantidade e organização) e os tópicos de qualidade dos produtos revendidos.

Na unidade de Anjo, a fabricação de autopeças das caixas de câmbios para automóveis, ônibus, caminhões, navios, trens, aviões e até competições automobilística, como a Fórmula-1.

O setor era o F-15, lembrava o nome das aeronaves de guerra norte-americanas. O meu trabalho era retirar as rebarbas nas peças de alumínio da caixa de câmbio com uma broca (impacto), operar um torno com chumbo (burastô), checar a qualidade das peças (chekô), colocar as peças para a expedição no palete (paretô) e preencher o selo de produção (kanban).

A minha equipe de trabalho tinha ainda Melo, Higa e Nilson. Os responsáveis japoneses eram o Sato e o superior Barba. Os intérpretes da empreiteira Marusan era Minoru Suzuki e o subordinado Hamada. Os primeiros seis meses eu trabalhava de segunda a sexta-feira, em dois turnos e alternados (5x2) e, como as horas-extras eram controladas por causa do seguro nacional japonês (shakai-hoken), às vezes, eu trabalhava no sábado. A produção era grande e trabalho não faltava.

Passados seis meses, eu mudei a minha jornada de trabalho para três turmas em dois turnos alternados (nishoko sanpan) ou 4x2. Mesmo com o controle do seguro nacional (shakai-hoken), o salário era maior, pois as horas-extras aumentavam e o salário também. O supervisor (Job Professional) era Kawakami e os responsáveis Sato e Higa.

Após 18 meses de Aisin, resolvi que era o momento certo para retornar ao Brasil. Em abril de 2006, retornei ao Brasil.

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