terça-feira, 30 de junho de 2009

BRIDGESTONE

Em março de 2007, reecontrava a minha irmã Marcela e o meu cunhado Diego no novo Aeroporto de Nagoya, o Centrair. Um mês depois, eu já trabalhava na Bridgestone e morava próximo à fábrica em Iwata.

O meu local de trabalho era o Prédio D, no segundo e quarto andares. O gerente do prédio era Baba, o supervisor Momonoi e os líderes Horii, Sato, Hirano e Kawai.

As peças jushi-belt (beruto) são plásticas e fazem parte da estrutura básica das impressoras laser e copiadoras da Canon, HP e Brother. Em cima do jushi-belt (beruto) cai o tonner (pó químico nas cores preto, amarelo, magenta e ciano), que recebe cargas elétricas e forma o reflexo do que será impresso pelo equipamento eletrônico.

O meu trabalho era inspecionar a qualidade das peças (kensa), verificar as amostras (chekô), empacotar as peças em caixas (kompou) para expedição e preencher os selos de produção (kanban).

A primeira equipe era formada ainda por Marcelo Kawai, Márcio Tashiro, Fábio Taira, Nikson Hoshino e Leandro Oya.

Os conceitos de 5S (segurança, saúde, organização, qualidade e quantidade) eram empregados o tempo todo e, sempre que possível, eu organizava os locais de trabalho, principalmente, com as marcações no chão dos locais corretos de cada instrumento, aparelho, equipamento ou objeto nos setores do Prédio D.

A empreiteira Fuyo, responsável por empregar os brasileiros na Bridgestone, realizou inúmeras mudanças. Promoveu os líderes Raul Satou, Marcelo Noda, Vitor Kaminata e Kenji Mori.

Os rumores de cortes de gastos, reestruturação na produção (diga-se: enviar a produção à China por causa da mão-de-obra mais barata) e a crise agravante nos Estados Unidos, principal comprador dos produtos japoneses, chegava ao fim o meu período na Bridgestone.

Em setembro não renovei o meu contrato por mais seis meses, e retornei ao Brasil para recomeçar a minha vida pessoal e profissional.

SKILL TR E NATURA

Em Abril de 2006 desembarcava no Brasil, depois de 3 anos e meio no Japão, em busca de concretizar os meus desejos. Caso não conseguisse, eu adquiri a passagem de volta ao Japão com validade até março de 2007.

Depois de alguns meses de readaptação, eu prestava serviços à Skill Comunicação em Piracicaba. O proprietário Jaime Donisete Duarte coordenava os trabalhos de elaboração de textos de Treinamento Auto-instrucional, computação gráfica, ilustrações (2D e 3D) e Gestão de Pessoas.

O meu treinamento foi acompanhado por Paulo Krelling nos Treinamentos Auto-instrucionais de “Como trocar um pneu furado” e “Modo de Preparo do Café”. E, ainda, recebi conselhos valiosos de Carlos Vodurca, considerado o precursor dos Manuais de Treinamentos na unidade da Caterpillar em Piracicaba.

Depois dos treinamentos, eu fui incorporado às equipes de elaboradores de Treinamentos Auto-instrucionais na fábrica da Natura, em Cajamar, interior de São Paulo. Além de mim, a equipe de elaboradores era composta por Leonardo Carlim, Camila Bahia, Nilson, Torquato, Carolina, Carlos, Paulo e Jaime.

Foram cinco trabalhos supervisionados por Paulo Krelling com equipamentos da Fábrica de Perfumes e Fábrica de Cremes da Natura, com elaboração de textos, fotografias, edição de fotos, ilustrações e layout dos manuais de treinamentos.

Em março de 2007, sem concretizar os meus objetivos, retornei ao Japão e reencontrei a minha irmã. Assim, retornava à província de Shizuoka, a cidade de Iwata, vizinha de Hamamatsu.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

AISIN SEIKI CORPORATION

AISIN - MARUSAN

Após 20 meses de Suzuki, em Kosai na província de Shizuoka, eu trabalhei na Aisin Seiki Corporation em Anjo na província de Aichi. Principal fornecedora de autopeças para a gigante da indústria automobilística Toyota.

Na Aisin, por sinal, eu tive o primeiro contato com as disciplinas da Toyota, principalmente os 5S (tradução em português para segurança, saúde, qualidade, quantidade e organização) e os tópicos de qualidade dos produtos revendidos.

Na unidade de Anjo, a fabricação de autopeças das caixas de câmbios para automóveis, ônibus, caminhões, navios, trens, aviões e até competições automobilística, como a Fórmula-1.

O setor era o F-15, lembrava o nome das aeronaves de guerra norte-americanas. O meu trabalho era retirar as rebarbas nas peças de alumínio da caixa de câmbio com uma broca (impacto), operar um torno com chumbo (burastô), checar a qualidade das peças (chekô), colocar as peças para a expedição no palete (paretô) e preencher o selo de produção (kanban).

A minha equipe de trabalho tinha ainda Melo, Higa e Nilson. Os responsáveis japoneses eram o Sato e o superior Barba. Os intérpretes da empreiteira Marusan era Minoru Suzuki e o subordinado Hamada. Os primeiros seis meses eu trabalhava de segunda a sexta-feira, em dois turnos e alternados (5x2) e, como as horas-extras eram controladas por causa do seguro nacional japonês (shakai-hoken), às vezes, eu trabalhava no sábado. A produção era grande e trabalho não faltava.

Passados seis meses, eu mudei a minha jornada de trabalho para três turmas em dois turnos alternados (nishoko sanpan) ou 4x2. Mesmo com o controle do seguro nacional (shakai-hoken), o salário era maior, pois as horas-extras aumentavam e o salário também. O supervisor (Job Professional) era Kawakami e os responsáveis Sato e Higa.

Após 18 meses de Aisin, resolvi que era o momento certo para retornar ao Brasil. Em abril de 2006, retornei ao Brasil.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

SUZUKI MOTORS (JAPÃO)

SUZUKI MOTORS - YASUZU (JAPÃO)

Em janeiro de 2003, ao despedir dos meus pais na Rodoviária de Piracicaba, eu fui sozinho ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. Embarcava rumo ao Japão com a cara e a coragem, repleto de incertezas. A agência de Massao Imoto embarcava mais dois marinheiros de primeira viagem comigo, o sul-mato-grossense Rubens e o paulista Rafael Wajima.

Depois de 26 horas de vôo, o desembarque no Aeroporto Internacional de Narita e muita confusão para encontrar o portão de embarque doméstico do vôo para Nagoya.

Um hora de depois, desembarcávamos sonolentos no antigo Aeroporto de Nagoya e o pessoal da Yasuzu já nos aguardava. Tive o primeiro contato com o Nei que era o responsável pelo alojamento. Dormi no caminho depois de comer o meu primeiro “ôbento” (espécie de marmita japonesa). Duas horas de viagem entre Nagoya e Hamamatsu.

A primeira impressão do alojamento era luxo, mas era só a primeira impressão. Fiquei num quarto individual com cama, armário pequeno, escrivaninha, aparelho de TV e ar-condicionado. O Rafael era o meu vizinho de frente. Os outros vizinhos eram neo-zelandeses e a comunicação era o meu inglês básico-intermediário.

Os primeiros dias passei o maior sufoco, pois não tinha dinheiro japonês, apenas moeda norte-americana. Tive que assinar um vale de 10,000 ienes. Não sabia o valor do dinheiro, então, eu comia uma vez por dia à tarde e dormia a maior parte do tempo. O inverno rigoroso e as roupas de inverno que levava do Brasil não aqueciam.

Dia 12 de Janeiro de 2003, assinei o meu primeiro contrato de trabalho na Yasuzu. Salário de 1,300 ienes a hora, regime de dois turnos e alternados, linha de montagem de carros populares da Fábrica Um e tudo parecia muito bom e fácil.

Aí, veio o primeiro dia, oito horas de trabalho, 55 minutos de almoço e três intervalos de cinco minutos. Observo e aprendo a trabalhar com outro brasileiro, o Mendes. O problema? Eu tenho 1,60m de altura e o Mendes tem 1,80m. Colocar pares de balanças (espécie de pares de amortecedores que seguram a porta) na porta-traseira com quatro parafusos cada e a fiação elétrica na porta traseira com o auxílio de um cabo de aço. Tempo: 1 minuto e 20 segundos.

Parecia impossível! Mas com o tempo se acostuma. O problema era a altura e o chefe japonês não queria me mudar de lugar. Passei vários meses ali, com alterações na ordem das peças introduzidas em cada carro. Eu passei a colocar as balanças e o chuveiro na porta-traseira. E o Mendes colocava o cabo que abria o tanque e a fiação-elétrica.

Neste período de alojamento Yasuzu Academy e de trabalho na Suzuki, o movimento de entrada e saída de moradores e trabalhadores sempre foi intenso, eu conheci muitas pessoas, pessoas que até hoje eu mantenho contato pelo Orkut, destaques para Carlos Yoneda, Wellington Ishimaru, Ismaeal Arakaki, Fabio Nosse, Guilherme Shinmi, Dennis Kyota, Adriano Nakamura, Hugo Reis, Yamanaka e muitos outros.

Em tempos em tempos, a Suzuki realiza reestruturações na produção. Quando cheguei, a primeira seção da linha de montagem (i-pan) tinha mais de vinte e cinco funcionários e o número era reduzido em cada alteração.

Depois de alguns meses, com a promoção do Luciano Lourenço para auxiliar de líder (help), eu assumi o seu antigo posto. Colocava a caixa de comando dos freios ABS e a fiação elétrica dianteira. Serviço bem mais corrido, em que a diferença de altura não atrapalhava. O meu serviço anterior ficou com o Denis.

Nova reestruturação, o líder da linha (hanshô) Yamashita me colocou no primeiro setor da linha, onde colocava as maçanetas na porta do lado direito, a borracha do vidro dianteiro, o sensor do air-bag, os sensores das portas e o apoio do banco traseiro.

Depois de 20 meses, eu cansei daquela correria toda, e saí da Suzuki. Com a indicação de um ex-funcionário da Suzuki, Claudio Massahiro, eu mudei de emprego, cidade e província.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

CNT – CENTRAL NACIONAL DE TELEVISÃO - PARTE 2


CNT – CENTRAL NACIONAL DE TELEVISÃO

Com a minha saída da Teleview em Fevereiro de 2001, eu me recebia apenas da CNT, que passava por uma fase de reestruturação. Com o ganho, eu pagava o aluguel e as minhas contas. Não sobrava nada.

Em junho de 2001, com a inauguração do Teatro da Lapa, a CNT ampliou os programas produzidos em São Paulo na grade nacional da rede. A equipe técnica ganhou novos integrantes e foi dividida em duas novas equipes. Uma equipe com os programas de auditório no Teatro da Lapa e a outra equipe, na qual eu estava, ficaria com os programas em estúdios na Alameda Santos.

Com o grande número de funcionários, a CNT contratou o gerente-de-operações Henrique Inácio e sua auxiliar Kênia Maciel Tomac.

Com as saídas dos programas “Mãe de Gravata”, que foi para a Rede Mulher, e “Estilo Ramy” para a Gazeta, a CNT estreou dois novos programas em estúdios, como o “Programa Ferreira Netto” com o próprio e “CNT Esporte” com Olivério Júnior. Eu trabalhava na equipe técnica e, ainda, ajudava na produção dos programas.

De manhã, eu trabalhava na produção e equipe técnica do “CNT Esporte”, com os produtores Frederico Batalha e Elaine Fernandes.

À noite, eu estava na produção e equipe técnica do “Programa Ferreira Netto”, com o diretor Oswaldo Bizordi (Wadico) e as produtoras Andréa Frare e Luciana Abreu, que seis meses depois foram substituídas por Érica Rossini e Carla Fernandes.

E, aos domingos à noite, eu estava no “Mesa Redonda”, com o produtor Fábio Bolla.


A partir de Junho de 2002, a CNT reduziu custos, fechou o Teatro da Lapa, dispensou vários funcionários e a maioria dos programas saíram da grade de programação. Por causa da Copa do Mundo, na Coréia do Sul e no Japão, permaneceram o “CNT Esporte” ao meio-dia e o “Mesa Redonda” aos domingos à noite. Aliás, durante a Copa do Mundo, fiz alguns comerciais e algumas telas e animações para os programas de esporte que foram elogiados pelos clientes e telespectadores.

No fim de Outubro de 2002, a CNT dispensou todos os funcionários da equipe técnica. Sem emprego, devolvi as chaves do apartamento e retornei à casa dos meus pais em Piracicaba, interior de São Paulo. Precisava revirar a minha vida.

Em janeiro de 2003, com o visto de trabalho e o passaporte na mão, eu fui trabalhar em fábricas no Japão.

TELEVIEW – TV, CINE E VÍDEO LTDA


TELEVIEW – TV, CINE E VÍDEO LTDA

Em Dezembro de 2000, eu era editor de vídeos e fotografias na Teleview, na Água Branca, Zona Oeste de São Paulo. De segunda a sexta-feira das 8h00 às 14h00.

O proprietário e jornalista Sérgio Ribeiro, que trabalhou muitos anos na apresentação do Globo Rural, e a Miriam Ribeiro com a parte administrativa. Na empresa trabalhavam o auxiliar de estúdio Fábio e as secretárias Marília e Jaqueline.

O Sérgio tinha o método de trabalho mais individual, em que ele mesmo gostava de editar os vídeos, e eu trabalhei mais com edição de fotografias. Foram muitos trabalhos, e destaco cinco vídeos:

1) Fells Settal e a construção da Plataforma P-34 para Petrobrás;
2) Agência Traveland na campanha dos revendedores da Syngenta;
3) A campanha das revendedoras da Yakult;
4) O comercial da Editora Ática;
5) O comercial do Yakult40 com Reynaldo Giannecchini.

Depois de seis meses, decisão tomada, sai da Teleview e fiquei apenas com a CNT de ganhos. Continuava a procura por novos trabalhos, mas o mercado estava bem desanimado.

CNT – CENTRAL NACIONAL DE TELEVISÃO – PARTE 1

CNT – CENTRAL NACIONAL DE TELEVISÃO

Desde Outubro de 2000, o supervisor-de-operações Paulo Rogério dos Reis me convidou a trabalhar como produtor nos programas da CNT.

O primeiro programa foi o “Estilo Ramy”, apresentado por Ramy Moscovich, como produtor e editor. A equipe de produção tinha ainda as jovens Lidiane e Michele. Foram seis meses e uma grande experiência em minha vida profissional, pois aprendi muito sobre televisão, principalmente, como contornar problemas e encontrar soluções.

Com o programa no ar, eu e Ramy tínhamos um problema: o programa estourava o tempo de exibição todos os dias.

Por ser ao vivo, o programa era gerado de São Paulo para toda a rede nacional da CNT e, exatamente às 13h00, encerrava o sinal de São Paulo e a programação nacional era gerada em Curitiba. Muitas vezes o “Estilo Ramy” era encerrado no meio de uma entrevista ou matéria.

Então, eu sugeri que ele colocasse antigas reportagens dele no último bloco do programa para contornar o problema do tempo. Só que as matérias seriam mais curtas, resumidas, com cinco minutos no máximo, pois se tratavam de matérias frias, aquelas que não são atuais.

Passou um mês, ele encerrava o programa direitinho, no tempo certo. A produção do programa estava muito boa. Mas, tudo que é bom dura pouco, um dia, o Ramy pediu para colocar uma entrevista com a apresentadora Xuxa, feita uns dois ou três anos antes. O trato era resumir ou enxugar as matérias. Pois bem, a matéria da Xuxa tinha quase meia hora. Eu retirei os diálogos sobre o filme que ela lançava na época e a matéria ficou com oito minutos.

O Ramy não gostou dos diálogos que eu retirei, e discutimos sobre os problemas da produção. A equipe ganhou o reforço da produtora Fernanda Russo e do editor do jornalismo Celso. Eu cuidava da produção do programa dentro do switcher ou sala de controle.

Os problemas em televisão sempre aparecem e sempre precisam de soluções. Eu saí da produção do “Estilo Ramy” e passei a trabalhar na equipe técnica como editor e operador de GC nos programas “Mãe de Gravata” com Ronnie Von durante a semana à tarde e “Mesa Redonda” com Márcio Bernardes aos domingos à noite.

Durante a semana de manhã, eu estava livre e buscava novos trabalhos, quando fui contratado pela Teleview, na Água Branca, Zona Oeste de São Paulo.

DISK-BRASIL LTDA

DISK-BRASIL LTDA
Em Julho de 2000, eu fui contratado como editor dos programas e comerciais da Disk Brasil Ltda. Na época, a parceria técnica e comercial da Rede CNT com a TV Gazeta chegava ao fim e os funcionários da CNT foram remanejados para a sede da emissora na Alameda Santos, no bairro do Paraíso, em São Paulo.
O sócio-gerente da Disk Brasil era Rogério Valim, o diretor Dimas e a produtora Carla Fernandes. O supervisor de operações era Paulo Rogério dos Reis, o editor Márcio Moriyama, o Jampa, e o técnico era Carlos De Nadai que me ajudaram muito em minha adaptação à nova casa e à cidade de São Paulo.
O “Puro Êxtase” era apresentado por Carolina Garcia e exibido diariamente às madrugadas. O conteúdo adulto do programa com ensaios sensuais de modelos e reportagens sobre sexualidade. Os comercias eram os produtos do Ponto G e as ligações ao vivo com as garotas dos ensaios.
As mudanças dos códigos da telefonia promovidas pela Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, em Setembro de 2000, que regulamentava o uso das ligações internacionais pôs fim a principal receita da Disk Brasil. O “Puro Êxtase” permaneceu no ar até Junho de 2001 por contrato e depois foi retirado da grade de programação da CNT.
Com o novo regulamento da Anatel, desde Outubro de 2000, além de editar os programas e comerciais para a Disk Brasil, eu passei a trabalhar também nos programas da CNT.

AUÊ – PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA

AUÊ – PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA

Após o desligamento da TV Carioba, eu era um dos sócios-gerentes da Auê – Produções Artísticas desde novembro de 1999. O outro responsável pela nova empresa era o também radialista Tarcísio Roberto Depintor, o Tatá.


A primeira produção artística foi o programa “Comando Luzes”, apresentado diariamente por Tatá, na emissora Luzes da Ribalta em Santa Bárbara D'Oeste, interior de São Paulo. Na pauta do programa músicas, cultura, artes, notícias, entrevistas e convidados especiais.


A outra produção artística foi o “Programa Marta Monteiro” apresentada pela própria, exibido aos sábados na CNT Interior. Foram três programas produzidos em um bar no bairro do Cambuí, em Campinas. Os trabalhos de produção e divulgação foram realizados e elogiados, mas infelizmente não atraiu novos patrocinadores, e o acordo foi finalizado.

Outros trabalhos importantes da Auê foram a divulgação de informativos do comércio da cidade de Santa Bárbara D'Oeste, as campanhas natalinas do comércio da região, os shows da cantora italiana Mafaldi Minozzi em Americana e Santa Bárbara D'Oeste, o programete de rádio “Party Tonight”, o programa esportivo de rádio “Comando Azul”, a construção de sites de empresas na internet e alguns comerciais veículos nas emissoras de rádio e televisão na região de Campinas.

Em julho de 2000, eu continuava sócio-gerente da Auê na parte administrativa e fui contratado pela Disk Brasil Ltda de São Paulo para editar os programas e comercias da empresa.

A Auê encerrou as suas atividades da cidade de Santa Bárbara D'Oeste em dezembro de 2002.

CNT INTERIOR – TV CARIOBA (AMERICANA-SP)

CNT INTERIOR – TV CARIOBA (AMERICANA-SP)

O diploma de Bacharel em Comunicação SocialHabilitação em Rádio e Televisão – pela UNESPUniversidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - em mãos, eu busco o primeiro emprego na área.

Depois de enviar centenas de currículos por todo o Brasil, o meu primeiro emprego na área de comunicação é na TV Carioba, afiliada da CNT-Gazeta, em Americana, interior de São Paulo.

O superintendente era o Sr. Arseno Athas, a gerente administrativa a Sra. Olinda Shigueko Hoshino Shirahige e o gerente de operações o Sr. Sirso de Mazzi. Eu comecei com a operação-de-aúdio nos programas regionais da emissora de segunda-feira a sábado.

A CNT Interior tinha um único estúdio realizava cinco programas diários, um sobre marketing e outro sobre as cidades da região aos sábados e um esportivos noturno aos domingos.

O resumo do meu cotidiano era gravar a “Opinião de Nadir Roberto” com cinco minutos de duração, com apoio da Goodyear, onde o apresentador falava de assuntos do dia-a-dia.

Durante um hora, a equipe de produção gravava e editava as matérias de esportes.

Por volta das 11h00, ao vivo, o “Choque de Opiniões” com Jamil Salomão, que promovia debates sobre saúde, trabalho, educação, política e outros assuntos.

Encerrado o programa, a agitada correira de 3 minutos de intervalo comercial para aprontar o cenário do programa de esportes.
Por volta do meio-dia, o “CNT Esporte” estava no ar, com apresentação do André Ramos, com as principais notícias do esporte na região de Campinas.
Encerrado o programa, mais uma correria nos 3 minutos de intervalo comercial para aprontar o cenário do programa policial.
Por volta das 12h30, o “190 Urgente” entrava no ar, com apresentação do Flávio Barbosa, as reportagens da Cris Azenha e as matérias policias da rede CNT.
O último programa do dia era “Note e Anote”, com apresentação da Eliete Zanotti, com matérias e reportagens sobre arte, educação, culinária, moda e saúde. O quadro de culinária era gravado às terças-feiras à tarde, com a chef Marta Mortati.

Às quartas-feiras à tarde, eu participava na gravação de chamadas e comerciais da emissora. Às sexta-feiras à tarde, eu participava da edição do “Programa Martha Monteiro” com sonoplastia e GC (gerador de caracteres) e da gravação do “Entre Cidades” que debatia os problemas e as soluções dos governos municipais da região de Campinas.

Aos sábados, a cada duas semanas, eu estava na edição do programa de música "Caminhando Para o Sucesso", apresentado pela cantora Eliane de Camargo, que era exibido aos domingos às 11h30.

E, aos domingos à noite, por volta das 22h00, o programa “Mesa Redonda” com apresentação de Valdenê Amorim, participação dos jornalistas João Carlos de Freitas e André Ramos, e os comentários do ex-jogador Zenon. Jogadores e ex-jogadores dos clubes da regiãos eram os convidados do programa.


Com o meu trabalho reconhecido, ganhei liberdade e mais responsabilidades, já que passei a trabalhar com o gerador-de-caracteres, as câmeras, a edição, a iluminação, os cenários virtuais com chroma-key, roteiros de chamadas e comercias, direção de comerciais e direção de TV.

Aprendi muito com o pessoal: o gerente Sirso de Mazzi; o diretor-de-programas Marcelo Bento; o técnico Juarez da Matta; o diretor-de-imagens Wagner Brianez; a operadora-de-GC Edmea Tamashiro; o cinegrafista Luciano; os editores Gilberto Caracanha, Muniz e Itamar; os operadores do switcher-mestre Tarcísio Depintor, Brito, Ricardo Silva e Claudinei Caracanha.

Após de 14 meses na CNT Interior, eu sai em busca de novos desafios. O primeiro deles, ser o sócio-gerente da Auê – Produções Artísticas Ltda.

RECOMEÇAR DE NOVO

A CRIAÇÃO DO BLOG

Desde Outubro de 2008, quando retornei ao Brasil em definitivo, já que não renovei o meu visto de trabalho no Japão, o meu projeto profissional é recomeçar de novo na área de comunicação. O primeiro passo é reorganizar o meu portifólio e apresentá-lo em agências e empresas de comunicação através deste Blog.

São cinco meses de trabalhos intensos e o resultado está presente em cada frase, em cada foto e em cada vídeo.

Um toque pessoal e verdadeiro, com relatos dos meus trabalhos, da minha vida pessoal e dos momentos que marcaram a minha história nesses mais de trinta anos de vida.

O meio de comunicação proposto será a internet, através de um site ainda a ser definido.